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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Milagre de Lanciano - O Milagre Eucarístico

A Eucaristia foi instituída pelo próprio Cristo durante a Última Ceia: “Jesus tomou o pão, deu graças e entregou aos seus discípulos dizendo: ‘tomai e comei, eis o meu corpo. Ao final, tomou o cálice, deu graças e entregou aos discípulos dizendo: ‘tomai e bebei, eis o meu sangue”, e acrescentou: “Façam isso em minha memória”. A missa, também conhecida por Liturgia Eucarística, é toda uma encenação da Última Ceia, onde o Padre in persona Cristo e relembra, perante toda a igreja, o sacrifício de Cristo, ou seja, a missa é focada na Eucaristia.

Para muitos leigos cristãos ainda pairam dúvidas sobre a verdadeira transformação do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo. Nesse sentido, trago no post de hoje o Milagre Eucarístico.

Ocorreu na cidade italiana de Lanciano, data do século VIII, na igreja do mosteiro de São Legoziano, onde viviam os monges da Ordem Basiliana, dentre eles havia um que já vacilava na fé, e era perseguido pela dúvida de que a hóstia e o vinho fossem verdadeiro corpo e sangue de Cristo. Certa manhã, celebrando a Missa, mais do que nunca atormentado por sua dúvida, após proferir as palavras de Consagração Eucarística (“Eis o corpo e sangue de Cristo”), ele viu a hóstia e o vinho converter-se verdadeiramente em carne e sangue.

O monge sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado e em êxtase. Até que voltou-se para as pessoas presente e disse: “Ó testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santos Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível a vossos olhos. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”.

Em 18 de novembro de 1970, com a autorização de Roma a confiar a análise científica daquelas relíquias datadas de doze séculos. As pesquisas foram feitas com estrito rigor em laboratório, pelos professores Linoli e Bertelli. Somente em 4 de março de 1971, quando concluída as pesquisas, estes cientistas redigiram o documento sobre o resultado das pesquisas, mas, admirados do fato, antes enviaram um telegrama aos Frades nos seguintes termos: “Et verbum caro factum est” (E o verbo se fez carne).

Eis o que foi documentado:
“A carne é verdadeiramente carne. O sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos pertencentes ao grupo sanguíneo AB. A carne e o sangue são de uma pessoa viva. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue humano que tenha sido retirado de um corpo humano naquele dia mesmo. A Carne é constituída de tecido muscular do CORAÇAO (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário”.

Eis o fato que nos é manifestado na presença real das palavras onipotente do Cristo, narrado por João: “na última ceia Ele tomou o pão, deu graças e deu a seus discípulos dizendo: ‘Este é o meu corpo...’”.

O pão e o vinho tornam-se Corpo e Sangue de Cristo no momento da Consagração na Missa. Essa conversão é chamada pela Igreja de transubstanciação. Depois da consagração já não fica pão nem vinho, mas somente as respectivas espécies (corpo e sangue).

Quando Jesus se entrega a nós na Eucaristia, é verdadeiramente seu próprio coração que nos é oferecido na comunhão, é ao seu amor que comungamos.

As relíquias deste milagre encontram-se conservadas numa custódia de prata e num cálice de cristal.

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