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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dia das crianças 2013 - 'Maria, interceda por todas as criancinhas.'



 
O Grupo Despertar nasceu em 2008 com o objetivo de levar os jovens para trabalhar para a população. Com evangelização e trabalhos sociais.
Desde então vem promovendo um momento de lazer para crianças carentes da Paróquia Santa Joana D'arc. A festa acontece em outubro no dia das crianças. Pelo 6º ano consecutivo está sendo tudo preparado para as crianças que muitas vezes não ganhariam nada nessa data.
Em 2012 atendemos em média 240 crianças. A festa é um momento de lazer, onde tem um momento de oração, palhaços, sala de leitura, sala de pintura, sala de vídeo, brincadeiras, lanches e entrega de brinquedos.
É um trabalho voluntario realizado pelo Grupo Despertar, EJC, Ministério Jovem, ECC, Acolitos, Pastoral da criança e Pastoral da juventude, Pastoral do Dizimo, Comunidade Ore. Portanto, fazemos tudo com ajudas e doações. Você pode plantar um sorriso no rosto de uma criança. Você pode nos ajudar na campanha doando um brinquedo e ganhando um  sorriso sincero de uma criança.
Ajuda, divulgue, compartilhe.

Deus abençoe!


Abaixo algumas fotografias feitas no ano passado.

 

















segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que é o credo?

Iniciando nossa formação, dando seguimento ao Ano da Fé,
vamos ao longo desse período aprofundar a nossa fé! 


Imagem de Destaque


O Creio é o resumo da fé católica


Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos; foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o 'Creio' sintetiza tudo aquilo que o católico crê. Este é como "o mais antigo Catecismo romano". É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma.

Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do 'Credo'. Santo Ireneu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: "A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e dos seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (...).Esta é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Esta fé anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua.  (Adv. Haer.1,9)

São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: "Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)



Santo Ambrósio (340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja que batizou Santo Agostinho, mostra de onde vem a autoridade do 'Símbolo dos Apóstolos', e a sua importância:
"Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé" (CIC §194)."Este símbolo é o selo espiritual, a mediação do nosso coração e o guardião sempre presente; ele é seguramente o tesouro da nossa alma” (CIC §197). Os seus doze artigos, segundo uma tradição atestada por Santo Ambrósio, simbolizam com o número dos apóstolos o conjunto da fé apostólica (cf. CIC §191).

O símbolo da fé, o 'Credo', é a “identificação” do católico. Assim, ele é professado solenemente no dia do Senhor, no batismo e em outras oportunidades. Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade.

Por causa das heresias trinitárias e cristológicas que agitaram a Igreja nos séculos II, III e IV, ela foi obrigada a realizar concílios ecumênicos (universais) para dissipar os erros dos hereges. Os mais importantes para definir os dogmas básicos da fé cristã foram os Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla I (381). O primeiro condenou o arianismo, de Ário, sacerdote de Alexandria que negava a divindade de Jesus; o segundo condenou o macedonismo, de Macedônio, patriarca de Constantinopla que negava a divindade do Espírito Santo.

Desses dois importantes Concílios originou-se o 'Credo' chamado "Niceno-constantinopolitano", o qual traz os mesmos artigos da fé do 'Símbolo dos Apóstolos', porém de maneira mais explícita e detalhada, especialmente no que se refere às Pessoas divinas de Jesus e do Espírito Santo.

Além desses dois símbolos da fé mais importantes, outros 'Credos' foram elaborados ao longo dos séculos, sempre em resposta a determinadas dificuldades ou dúvidas vividas nas Igrejas Apostólicas antigas. Um exemplo é o símbolo “Quicumque”, dito de Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria; as profissões de fé dos Concílios de Toledo, Latrão, Lião, Trento e também de certos Pontífices como a do Papa Dâmaso e do Papa Paulo VI (1968).

O Catecismo da Igreja nos diz que: "Nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja pode ser considerado como ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a tocar e a aprofundar, hoje, a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela têm sido feitos" (CIC § 193).

O Papa Paulo VI achou oportuno fazer uma solene Profissão de Fé no encerramento do “Ano da Fé” de 1968. O Papa Paulo VI quis colocá-lo como um farol e uma âncora para a Igreja caminhar nos tempos difíceis que vivemos, por entre tantas falsas doutrinas e falsos profetas, que se misturam sorrateiramente como o joio no meio do trigo, mesmo dentro da Igreja.

Paulo VI falou, na época, daqueles que atentam “contra os ensinamentos da doutrina cristã”, causando “perturbação e perplexidade em muitas almas fiéis”. Preocupava o Papa as “hipóteses arbitrárias” e subjetivas que são usadas por alguns, mesmo teólogos, para uma interpretação da revelação divina, em discordância da autêntica interpretação dada pelo Magistério da Igreja.

Sabemos que é a Verdade que nos leva à salvação (cf. CIC §851). São Paulo fala da “sã doutrina da salvação” (2 Tm 4,7) e afirma que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4); e “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15).

Com este artigo queremos dar início a uma série de outros doze, explicando, resumidamente, cada um dos artigos do 'Credo'.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, 
Saiba mais em Blog do Professor Felipe 
Site do autor: www.cleofas.com.br

terça-feira, 31 de julho de 2012

Você sabe qual é a sua vocação?


Jéssica Marçal
Da Redação


Canção Nova
'Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento', diz padre Carlos
O mês de agosto começa amanhã. Para os católicos, este é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos.

Para o padre Carlos Alberto Victal, da Comunidade Canção Nova, a dedicação de um mês inteiro para falar sobre vocação é um trabalho vocacional da Igreja no Brasil. O objetivo é valorizar o chamado de Deus para cada um de seus filhos, em especial os batizados, que são chamados a evangelizar.

Acesse
.: Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2012

A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família).

Já no terceiro domingo, a Igreja volta as atenções para a vocação da Vida Consagrada, que inclui religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados. No último domingo do mês, é a vez de celebrar a vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).

“Tudo isso para valorizar o chamado que Deus faz a cada cristão, a cada batizado, a trabalhar no seu Reino para que este seja construído de forma intensa com o trabalho de cada um que dá o seu ‘sim’ a este chamado”, enfatizou padre Carlos.

O sacerdote informou que a palavra ‘vocação’ vem do latim vocare, que significa chamado. Com esse chamamento, Deus convida todos a participarem da implantação de seu Reino, cada um a seu modo. “Cada um na sua forma de vida, mas dedicando-se ao trabalho no Reino de Deus. Ou seja, eu dou o meu ‘sim’ e colaboro para a construção do Reino de Deus onde Ele me chama”.

E aqueles que têm dificuldade em descobrir qual é a sua vocação não precisam se preocupar. De acordo com padre Carlos, a vocação vai sendo descoberta conforme a pessoa vai caminhando na vida e ficando atenta ao que Deus lhe fala.

“Penso que a vocação vai construindo-se à medida que eu vou respondendo ‘sim’ aos apelos do Senhor. Hoje, Deus me pede para dar catequese, então eu dedico minha vida a isso. Depois eu vejo que isso não me basta, vejo que Deus está me pedindo mais. Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento”. 

O sacerdote lembrou ainda que a melhor preparação para que se possa vivenciar bem este mês das vocações é estar atento à Palavra de Deus, ao desejo que Ele tem para cada um em especial.

“Deus vai falando, orientando através das pregações, dos retiros, das homilias que são feitas nas várias Missas dominicais e nós temos que estar atentos ao que Deus está falando. Então eu vou respondendo à Palavra do Senhor. Eu creio que, estando atento, a gente faz uma ótima preparação para valorizar o chamado de Deus, especificamente o chamado que Ele faz a cada um de maneira pessoal”.


Fonte: Canção Nova Notícias