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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Padre Eliano reflete o processo de transformação de Pedro



"Cristo formou Pedro com sua vida, com sua presença e seus gestos."
"Cristo acreditou em Pedro."





Fonte: Canção Nova - Podcast

terça-feira, 21 de junho de 2011

Maturidade Afetiva - Entrevista com Emmir Nogueira


Maria Emmir Nogueira - Cofundadora da Comunidade Shalom

"Ser maduro é ser um homem na estatura de Cristo".


Você já deve ter escutado, muitas vezes, a seguinte pergunta a respeito de uma pessoa que tem atitudes egoístas e impulsivas: "Será que fulano nunca vai crescer?"

São Lucas escreve em seu Evangelho: "E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens" (Lc 2,52). A exemplo de Cristo, precisamos trilhar um caminho de crescimento nas diversas áreas de nossa vida.

O anseio da alma humana por este crescimento expressa-se nesta contínua busca interior pela maturidade afetiva. Para falar sobre este assunto, conversamos com a cofundadora da Comunidade Católica Shalom, Maria Emmir Nogueira.

No áudio abaixo você confere, na íntegra, esta entrevista:



cancaonova.com: O que é a maturidade afetiva?

Emmir Nogueira: A maturidade é uma coisa inteira, para ela ser autêntica, a pessoa precisa amadurecer por inteiro. Quando a gente fala em maturidade afetiva, maturidade espiritual, maturidade humana, maturidade relacional, maturidade cultural, social, entre outras, é por uma questão didática, porque, na verdade, a pessoa amadurece em todas as suas áreas. Alguém é maduro quando essas áreas começam a funcionar e a interagir de forma a levar para o bem de Deus e para o bem do outro.

cancaonova.com: Quais os passos para alcançar essa maturidade?

Emmir Nogueira: Você quer quantos passos? Vamos dizer seis. Está bom? Primeiro passo: oração profunda. Como diz seu fundador [monsenhor Jonas Abib]: intimidade profunda com Deus. Segundo passo: intimidade profunda com Deus. Terceiro passo: intimidade profunda com Deus. Quarto passo: intimidade profunda com Deus. Quinto passo [você mesmo diz!]: intimidade profunda com Deus. E o sexto passo nós dizemos juntos: intimidade profunda com Deus, porque é daí que vem a verdadeira estatura de Cristo.

Ser maduro é ser um homem [e uma mulher] na estatura de Cristo, como está escrito em Efésios 4. E isso só pode vir de Deus; ultrapassa a nossa capacidade humana, porque ainda que, humanamente, conseguíssemos ser maduros, se nós não formos também maduros na parte espiritual, nós não seremos autenticamente maduros e não estaremos na estatura de Cristo.


"Ser maduro é ser santo", ensina Emmir Nogueira
Foto: Wesley Almeida / CN

cancaonova.com: O que impede uma pessoa de caminhar para a maturidade afetiva?

Emmir Nogueira: Tantas coisas, não é? Eu acho que a ignorância, no sentido de ignorar a vontade de Deus. Ignorar que a vontade d'Ele é que nós sejamos santos é um empecilho muito grande! Outro empecilho bastante desafiador é a vida passada da pessoa, a falta de reconciliação com o passado. Isso impede, muitas vezes, a maturidade. Outra coisa é a falta de quem acompanhe e ajude a pessoa a ser madura. E eu dou graças a Deus, porque quem está "no carisma" - como nós - tem mais facilidade de ter uma caminhada.

E para quem é batizado e está na Igreja - como nós também como batizados - temos na própria Igreja todos os instrumentos necessários para ser maduros, pois ser maduro é ser santo. Então temos os sacramentos, a Palavra de Deus, o serviço ao irmão e a oração. Tudo isso, realmente, nos ajuda a tirarmos estes empecilhos.

cancaonova.com: Em que a maturidade dos afetos favorece, concretamente, a santidade de vida de uma pessoa?

Emmir Nogueira: Ser santo é amar a Deus acima de todas as coisas. Viver n'Ele. Viver para Ele. Viver d'Ele e ser inteiramente d'Ele. Aí está no que, concretamente, a maturidade influencia a santidade.

Fonte: Canção Nova

domingo, 19 de junho de 2011

O seguidor de Cristo e a cruz

É ajuizado aquele que abraça a sua cruz com a abnegação

Uma das advertências incisivas de Cristo, que cumpre seja sempre refletida, foi esta: “Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim” (Mt 10,18). Fica, portanto, claro que quem quer seriamente segui-Lo deve carregar a própria cruz. É isso uma exigência a que todo cristão deve se submeter. Trata-se da cruz de cada dia, pois, num vale de lágrimas, esforços constantes são necessários para o próprio aprimoramento espiritual. Os sofrimentos, as amarguras, as tribulações estão sempre presentes de uma forma ou de outra, mas feliz quem as transforma em pérolas preciosas para a eternidade.

A felicidade perene não se adquire por um simples ato de virtude ou um sacrifício pontual. Toda energia e toda coragem nos mínimos sacrifícios de cada momento lançam a vida nesta terra bem longe da mediocridade, do comodismo. Cada instante é uma nova ocasião para caminhar fielmente, vencendo-se a si mesmo com generosidade e sinceridade. Note-se que Jesus determinou que é preciso segui-Lo, dado que Ele carregou primeiro a Sua cruz, deixando um exemplo a ser adotado. O mistério da cruz de Cristo transcende os séculos e os verdadeiros cristãos vivem o que dizia São Paulo: “Quanto a mim só quero me gloriar da cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!" (Gl 6,14). Isso não quer dizer que se refaz o que o Redentor realizou há dois mil anos, mas se unir ao dom feito por Ele de si mesmo e que atravessa os tempos.

Muitos são os que pensam em fazer penitências extraordinárias, quando o que Deus quer são as penas ordinárias de cada hora aceitas de uma maneira extraordinária, porque se acha unido o cristão ao seu Salvador. Em qualquer momento desta vida o ser humano convive com as dificuldades mais variadas, mas cumpre sobrenaturalizá-las A dor e a aflição acompanham o ser racional desde o nascer ao fim de sua trajetória terrena. De fato, que idade, que tempo, que lugar e que condição social se viram jamais isentos de sacrifícios? É ajuizado aquele que abraça a sua cruz com a abnegação, com a renúncia, com a mortificação. A vida do autêntico cristão pode parecer dura, mas é meritória; pesada, mas é alegre. É o que acontecia com os santos os quais no meio de suas cruzes conservavam a calma, a paz, o júbilo, a santa resignação e conformidade com a vontade divina. Eles amavam a cruz e conheciam seu valor. Vivenciaram as palavras de São Paulo: “Realmente, o leve peso da nossa tribulação do momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória” (2 Cor 5,17).

O autor do livro “Imitação de Cristo” lembra que “na cruz está a salvação, na cruz encontramos a vida, na cruz nos defendemos dos inimigos, na cruz recebemos infusões de celestial suavidade, na cruz se robustece a mente, na cruz se encontra o gozo do espírito, na cruz se acha a súmula da virtude, na cruz se adquire a perfeição da santidade” (Lv II, 12). É preciso que o cristão saiba sempre combater o bom combate a que se refere o Apóstolo das Gentes (cf. II Tm 4,7). O temor do sacrifício, as desilusões e os próprios defeitos não dobram uma vontade firme, forte, enérgica e constante. Carregar a cruz, como deseja Jesus, é exercer também a disciplina da vontade, agindo seu discípulo com reflexão, sem se deixar levar pela rotina, pelo capricho do impulso do momento e de qualquer paixão desordenada. A precipitação impede de se agir com retidão.

A serenidade, a calma e a tranquilidade só as possuem quem domina com vigor seu modo de atuar. Não é fácil lutar contra a lassidão, a indolência que conduzem à omissão no cumprimento dos deveres diários. A fuga da ociosidade requer disposição contínua para que, num trabalho bem direcionado, se possa ter um autodomínio que demanda pugna ininterrupta, custosa. Deste modo, em todas as circunstâncias da vida, há como colocar em prática a determinação de Cristo, carregando com sapiência, nos traços de Seus passos. Assim, para se viver plenamente esta espiritualidade da cruz todo cristão deve, portanto, ter seu olhar voltado para Cristo e, corajosamente, segui-Lo. Apenas deste modo se experimenta a exemplaridade do Mestre divino, experiência que é sempre elemento essencial para se atingir uma melhor perfeição na caminhada rumo a Jerusalém celeste. Este convívio sábio com as incongruências do dia a dia traz imperturbabilidade e impede uma projeção pessimista quanto o dia de amanhã, porque o cristão fica prevenido e armado contra possíveis dissabores, porque saberá enfrentá-los sob a luz do divino Crucificado e repete ufano com o Apóstolo: “Eu tudo posso naquele que me conforta” (Fl 4,13).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
16/06/2011 - 08h30

fonte: Canção Nova - Formações

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Niver do Grupo Despertar! 3 anos



Hoje é niver do Grupo Despertar! que Deus possa derramar seu espirito sobre todos nós! para que reforçe a esperança e mova os povos a um clamor pela fraternidade, justiça e paz.